"Um dia, numa rua da Azenha
Eu vi um travesti
Parado na esquina,
Com uma foto do Danrlei
E uma camisa do Gremio,
O povo parou prá ouvir
Ele retocou o batom
E cantou essa música
Que contava uma história
Que era mais ou menos assim:"
Eu nasci!
Há mais de cem anos atrás
E não tem nada na Azenha
Que eu não saiba demais...
Eu vi.
Eu vi o Gremio ser bi-rebaixado,
Eu vi o Olimpico antes de ser penhorado.
Eu vi o Guerreiro saindo pra ir no banco e voltando algemado.
Eu vi Capone, Bilica e Zé Bobina,
Na coligay, eu também já fui 'menina',
Eu vi a Arena ficando quase pronta,
de isopor e cartolina.
Eu nasci! (Eu nasci!)
Há mais de cem anos atrás
(Há mais de cem anos atrás)
E não tem nada na Azenha
Que eu não saiba demais...
Eu fui testemunha
da poltrona 36.
Na inauguração do Penico,
eu vi o Inter ganhar de 6,
Mas do Colorado
eu não gosto de falar:
desse aí eu sou freguês.
Eu vi
Vi a mulher do Danrlei
fazer festa com o Palhinha,
Na avalanche,
vi comerem a bundinha.
E quando a 12 veio pra nos surrar
eu corri como galinha.
Eu nasci! (Eu nasci!)
Há mais de cem anos atrás
(Há mais de cem anos atrás)
E não tem nada na Azenha
Que eu não saiba demais...
Não! Não!
Eu tava junto
com os nazistas na Geral.
Eu chorei muito
com 5 a 2 no Gre-Nal.
E quando o Boca jogou em Porto Alegre,
Eu vi Riquelme enterrando o Imortal.
Eu vi o Ajax comemorar,
Vi Ronaldinho fugindo sem pagar.
E quando o Pelaipe perdeu o dente
no aeroporto,
Eu ajudei a procurar.
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